quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Colors

Sempre gostei de desenhar. Quem me conhece sabe bem disso. Nem me lembro de quantas canetinhas já consegui gastar, nem quantos lápis de cor já ficaram tão pequenos a ponto de nem poderem mais ser apontados. Cada cor correspondia a um lugar específico a ser colorido: de rosa, o vestido da menina; de verde, a grama e a copa das árvores; de amarelo, os pássaros, o sol e os cabelos das moças; de azul, as nuvens - porque eu sempre tinha preguiça de pintar o céu inteiro.
Agora, depois de um bom tempo, as cores continuam as mesmas, as maneiras de colorir também. Então, o que mudou?
O lugar que é colorido.
Hoje, cada cor me lembra uma coisa diferente. O preto, me lembra a noite; o azul e o amarelo, a cor dos olhos e dos cabelos de um alguém muito especial; vermelho, uma provável cicatriz. Todas elas são parte da aquarela da minha realidade. E também, são muito importantes para preencher todos os espaços em branco, todas as lacunas vazias. Mas para que isso aconteça, só preciso de alguém disposto a arregaçar as mangas e começar.

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