terça-feira, 6 de novembro de 2012
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
"Há quem acredite que o amor é medicamento. Pelo contrário. Se você está deprimido, histérico ou ansioso demais, o amor não se aproxima, e caso o faça, vai frustrar sua expectativa, porque o amor quer ser recebido com saúde e leveza, ele não suporta a idéia de ser ingerido de quatro em quatro horas, como um antibiótico para combater as bactérias da solidão e da falta de auto-estima. Você já ouviu muitas vezes alguém dizer: “Quando eu menos esperava, quando eu havia desistido de procurar, o amor apareceu.” Claro, o amor não é bobo, quer ser bem tratado, por isso escolhe as pessoas que, antes de tudo, tratam bem de si mesmas."
Tati Bernardi
Tati Bernardi
“Não quero ser tudo pra ele, quero ser apenas quem ele não trocaria por nada.”
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
"Um dia seu príncipe vai vir. Ele pode não vir em um cavalo branco, ou ter um grande castelo. Mas ele vai querer você, e só você, e isso vai ser melhor que qualquer conto de fadas."
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
"Um dia alguém vai se apaixonar pelo seu sorriso torto. Alguém vai precisar ouvir a sua voz antes de dormir e querer o seu bom dia para começar bem. Um dia alguém irá querer carregar as suas dores consigo e trazer um pouco de alívio. Esse alguém também irá aceitar as suas falhas, perdoar os seus maus entendidos e respeitar os seus silêncios mesmo que não entenda. Alguém com quem você poderá até ter… brigas exageradas, mas nunca irá embora. Alguém cuja a palma da mão, você terá decorado cada detalhe e cravado a marca dos seus dedos entrelaçados. Um alguém fará você chorar e vice-versa, porém, terá um abraço que acolherá todos os erros. Alguém que talvez te odeie um dia e ame no outro - ou no mesmo -, mas que invada diariamente o seu corpo de sensações únicas. Um alguém que te leva junto toda vez que parte, e te faz oscilar entre a vida e a morte em segundos de amor. Um alguém cuja alma te pertence desde sempre. Um dia um encontro marcará o que somente os olhos registrarão. Um dia, inesperadamente, alguém anula o resto do mundo para você. E você descobrirá, rapidamente, que esse alguém não poderia ser de mais ninguém, e nem você."
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Venha, por favor
"Eu espero alguém que não desista de mim mesmo quando já não tem interesse. Espero alguém que não me torture com promessas de envelhecer comigo, que realmente envelheça comigo. Espero alguém que se orgulhe do que escrevo, que me faça ser mais amigo dos meus amigos e mais irmão dos meus irmãos. Espero alguém que não tenha medo do escândalo, mas tenha medo da indiferença. Espero alguém que ponha bilhetinhos dentro daqueles livros que vou ler até o fim. Espero alguém que se arrependa rápido de suas grosserias e me perdoe sem querer. Espero alguém que me avise que estou repetindo a roupa na semana. Espero alguém que nunca abandone a conversa quando não sei mais falar. Espero alguém que, nos jantares entre os amigos, dispute comigo para contar primeiro como nos conhecemos. Espero alguém que goste de dirigir para nos revezarmos em longas viagens. Espero alguém disposto a conferir se a porta está fechada e o café desligado, se meu rosto está aborrecido ou esperançoso. Espero alguém que prove que amar não é contrato, que o amor não termina com nossos erros. Espero alguém que não se irrite com a minha ansiedade. Espero alguém que possa criar toda uma linguagem cifrada para que ninguém nos recrimine. Espero alguém que arrume ingressos de teatro de repente, que me sequestre ao cinema, que cheire meu corpo suado como se ainda fosse perfume. Espero alguém que não largue as mãos dadas nem para coçar o rosto. Espero alguém que me olhe demoradamente quando estou distraído, que me telefone para narrar como foi seu dia. Espero alguém que procure um espaço acolchoado em meu peito. Espero alguém que minta que cozinha e só diga a verdade depois que comi. Espero alguém que leia uma notícia, veja que haverá um show de minha banda predileta, e corra para me adiantar por e-mail. Espero alguém que ame meus filhos como se estivesse reencontrando minha infância e adolescência fora de mim. Espero alguém que fique me chamando para dormir, que fique me chamando para despertar, que não precise me chamar para amar. Espero alguém com uma vocação pela metade, uma frustração antiga, um desejo de ser algo que não se cumpriu, uma melancolia discreta, para nunca ser prepotente. Espero alguém que tenha uma risada tão bonita que terei sempre vontade de ser engraçado. Espero alguém que comente sua dor com respeito e ouça minha dor com interesse. Espero alguém que prepare minha festa de aniversário em segredo e crie conspiração dos amigos para me ajudar. Espero alguém que pinte o muro onde passo, que não se perturbe com o que as pessoas pensam a nosso respeito. Espero alguém que vire cínico no desespero e doce na tristeza. Espero alguém que curta o domingo em casa, acordar tarde e andar de chinelos, e que me pergunte o tempo antes de olhar para as janelas. Espero alguém que me ensine a me amar porque a separação apenas vem me ensinando a me destruir. Espero alguém que tenha pressa de mim, eternidade de mim, que chegue logo, que apareça hoje, que largue o casaco no sofá e não seja educado a ponto de estendê-lo no cabide. Espero encontrar uma mulher que me torne novamente necessário."
Fabrício Carpinejar
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Sozinho
“Estar sozinho é engraçado, louco, angustiante, libertário e triste, tal qual estar com alguém. No entanto, estar sozinho é absolutamente o oposto de estar com alguém. Estar sozinho é fechar as mãos no nada quando se atravessa a rua correndo e não se tem uma mão para segurar. É acordar sem saber o que será do dia porque planejar sozinho dá preguiça. É falar a coisa mais engraçada do mundo para alguém que não vai rir, porque ninguém te entende tão bem. É ficar louca sem cúmplice. Não tem graça ser fora da lei sozinho. É querer contar tanta coisa para alguém, mas para quem? A vida simplesmente acontece para quem está sozinho, às vezes sem que a gente perceba, pois é mais fácil ter noção de si mesmo através de outra pessoa. Estar sozinho é fazer dengo sozinho na cama, sem ninguém para apenas encaminhar o ombro um pouco mais perto. É comer doce demais porque sua boca precisa de um incentivo para continuar salivando vida. É comer doce demais porque estar sozinho dá uma tremedeira estúpida de hipoglicemia. (…)Estar sozinho é dormir até tarde no domingo. Não para congelar o tempo na alegria, mas para fazer de conta que o tempo não existe. É conviver com a ansiedade de que você pode encontrar alguém especial a cada esquina, então você tenta ficar bonita. Mas seus olhos não mentem o cansaço da espera e a tristeza de estar solta, e você fica feia. É ter a sensação de que ninguém te olha, pelo menos não como você gostaria de ser olhada. Estar sozinha é estar solta e, no entanto, é estar amarrada ao chão porque nada te faz flutuar, sonhar, devagar. Estar sozinho, ou estar sozinha, pode acontecer com qualquer um. E você torce para que aconteça com a sua melhor amiga, ou com aquele homem que você gostaria de experimentar como uma pílula para a sua solidão. Estar sozinha é não suportar ouvir a palavra solidão porque ela faz sentido. E o sentido dela dói demais. Estar sozinho é ter uma risada nervosa, de quem segura um grito e um choro enquanto ri. Um riso falso para se convencer de que é possível ficar sozinho sem ficar deprimido. Estar sozinho é usar roupas provocantes sem se sentir sexy com elas. É conferir a caixa de e-mails com uma freqüência que beira a compulsão. É chorar do nada. É acordar do nada. É morrer de medo do nada que fica no estômago. Estar sozinho é uma coisa física, ou melhor, é a falta dela. Você se sente oco por dentro, por isso aquele respiro profundo de lamentação. É cogitar enlouquecer. O ombro pesa porque é tenso ficar sozinho. E porque não tem ninguém pra te fazer massagem também. Quando chove, venta, escurece, e você está sozinho, você lembra de Deus e do quanto é pequeno. Estar sozinho é se aproximar de Deus por piedade própria e não por agradecimento, que é o que nos faz aproximar Dele quando estamos amando. Estar sozinho é detestar ficar em casa. Ficar em casa sozinho, quando se está sozinho, é muita solidão. Então você sai, só para não ficar em casa sozinho. E descobre o quanto você é sozinho. E volta pra casa sozinho, e chora vendo fotos. Estar sozinho é implorar paixão e loucura com um olhar para o carro ao lado, segundos antes de você ver que ele não está sozinho. É trabalhar para passar o tempo e só conseguir escrever títulos, roteiros, spots e textos chatos, sem inspiração. É procurar um olhar pela rua e andar por aí com cara de louco. É estar pronta para algo novo e não agüentar mais dias iguais. É ocupar a vida de açúcar, intrigas, fofocas, encrencas. Aventuras tortas. É ocupar a vida dos outros com reclamações, lamentações, dúvidas e carências. Resumindo: estar sozinho é triste, enche o saco dos outros e deve fazer mal para a saúde.”— Tati Bernardi.
sexta-feira, 6 de julho de 2012
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Casquinha da Ferida
Quando eramos crianças, costumávamos nos machucar muito. Bater nos móveis, levar inúmeras picadas de mosquitos, tirar a "tampa" do dedão do pé, ralar os joelhos... a maioria das vezes, essas feridas criavam as famosas casquinhas, que quase com um instinto, sentimos a necessidade de arrancá-la. Mesmo sentindo dor... mesmo sabendo que vamos sangrar... mesmo sabendo que nossas mães iriam ralhar, dizendo que poderíamos deixá-las piores e que demorariam mais para curar.
Querendo ou não, isso pode ser relacionado com tudo o que já foi dito sobre o melhor, e também às vezes pior, sentimento do mundo. Quantas vezes você já não consolou um amigo ou uma amiga que levou um fora e, infelizmente, o fez relembrar alguns dos momentos bons que eles tiveram juntos? Quantas vezes você já não se pegou pensando naquela paixão, aquele alguém que te fez sofrer, que não deu certo? Cutucamos feridas abertas, recentes, a fim de reviver momentos que gostaríamos de ter de volta: tiramos a casquinha da ferida. A maioria delas ainda dói, ainda é vermelha o suficiente para nos fazer sofrer tanto quanto sofremos quando a adquirimos. Outras, por outro lado, já tiveram sua "casquinha" removida outras vezes, sua história já fora contada a outras pessoas e, com cada uma delas, foi deixada um pouco da dor. Por fim, há aquelas que já sararam, que já não doem mais. Porém, sua cicatriz permanecerá naquele que a adquiriu. Mas são essas histórias, essas feridas, essas cicatrizes que fazem de nós o que somos, que nos fortalecem. Cada uma delas é sinal de que superamos algo e nos tornamos mais fortes.
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domingo, 27 de maio de 2012
Sem título
O que eu achava ser certo, não é. Aquilo que eu acreditava, deixou de ser verdade. Chorei, sim, muito. Cheguei a pensar que não seria capaz de continuar dirigindo para voltar para casa.... Falando em pensar, ele nunca parou para fazê-lo quando se tratava de mim, nem se quer por um momento. Me senti um nada, um lixo, simplesmente INVISÍVEL. Não foi o que ele fez, mas o que deixou de fazer e dizer. Chorei novamente enquanto procurava um ombro amigo para conforto. Sei que nada será como antes; sei também que preciso me encontrar novamente.
Um ano... esse foi o tempo que eu sofri em silêncio por um amor que não sabia se daria certo... mesmo assim, lutei para que desse. Uma pena que não aconteceu, mas quem perdeu foi ele. Sei que vai demorar, mas vai chegar o dia em que olharei para trás e pensar: "obrigada, você me salvou de algo sem futuro."
Eu estava aqui o tempo todo, só você não quis ver.
Um ano... esse foi o tempo que eu sofri em silêncio por um amor que não sabia se daria certo... mesmo assim, lutei para que desse. Uma pena que não aconteceu, mas quem perdeu foi ele. Sei que vai demorar, mas vai chegar o dia em que olharei para trás e pensar: "obrigada, você me salvou de algo sem futuro."
Eu estava aqui o tempo todo, só você não quis ver.
sábado, 5 de maio de 2012
“— Percebeu? Por alguns momentos, apenas alguns momentos, é como se houvesse assim uma espécie de esperança, de possibilidade de esperança. seja o que for, você está quase alcançando.”
Caio Fernando Abreu
segunda-feira, 30 de abril de 2012
sexta-feira, 27 de abril de 2012
domingo, 8 de abril de 2012
E disse pela segunda vez: - Isso é amor. - Será? Tem coisas, tem coisas que ele escreve que parecem. Não sei, parecem verdade, entende? Ele me toca, mexe comigo. Talvez eu esteja assim toda lisonjeada porque alguém parece prestar tanta atenção em mim. - Isso é amor - eu repeti pela terceira vez.
terça-feira, 3 de abril de 2012
Medo de se apaixonar
Você tem medo de se apaixonar. Medo de sofrer o que não está acostumada. Medo de se conhecer e esquecer outra vez. Medo de sacrificar a amizade. Medo de perder a vontade de trabalhar, de aguardar que alguma coisa mude de repente, de alterar o trajeto para apressar encontros. Medo se o telefone toca, se o telefone não toca. Medo da curiosidade, de ouvir o nome dele em qualquer conversa. Medo de inventar desculpa para se ver livre do medo. Medo de se sentir observada em excesso, de descobrir que a nudez ainda é pouca perto de um olhar insistente. Não suportar ser olhada com esmero e devoção. Nem os anjos, nem Deus agüentam uma reza por mais de duas horas. Medo de ser engolida como se fosse líquido, de ser beijada como se fosse líquen, de ser tragada como se fosse leve. Você tem medo de se apaixonar por si mesma logo agora que tinha desistido de sua vida. Medo de enfrentar a infância, o seio que criou para aquecer as mãos quando criança, medo de ser a última a vir para a mesa, a última a voltar da rua, a última a chorar. Você tem medo de se apaixonar e não prever o que pode sumir, o que pode desaparecer. Medo de se roubar para dar a ele, de ser roubada e pedir de volta. Medo de que ele seja um canalha, medo de que seja um poeta, medo de que seja amoroso, medo de que seja um pilantra, incerta do que realmente quer, talvez todos em um único homem, todos um pouco por dia. Medo do imprevisível que foi planejado. Medo de que ele morda os lábios e prove o seu sangue. Você tem medo de oferecer o lado mais fraco do corpo. O corpo mais lado da fraqueza. Medo de que ele seja o homem certo na hora errada, a hora certa para o homem errado. Medo de se ultrapassar e se esperar por anos, até que você antes disso e você depois disso possam se coincidir novamente. Medo de largar o tédio, afinal você e o tédio enfim se entendiam. Medo de que ele inspire a violência da posse, a violência do egoísmo, que não queira repartir ele com mais ninguém, nem com seu passado. Medo de que não queira se repartir com mais ninguém, além dele. Medo de que ele seja melhor do que suas respostas, pior do que as suas dúvidas. Medo de que ele não seja vulgar para escorraçar mas deliciosamente rude para chamar, que ele se vire para não dormir, que ele se acorde ao escutar sua voz. Medo de ser sugada como se fosse pólen, soprada como se fosse brasa, recolhida como se fosse paz. Medo de ser destruída, aniquilada, devastada e não reclamar da beleza das ruínas. Medo de ser antecipada e ficar sem ter o que dizer. Medo de não ser interessante o suficiente para prender sua atenção. Medo da independência dele, de sua algazarra, de sua facilidade em fazer amigas. Medo de que ele não precise de você. Medo de ser uma brincadeira dele quando fala sério ou que banque o sério quando faz uma brincadeira. Medo do cheiro dos travesseiros. Medo do cheiro das roupas. Medo do cheiro nos cabelos. Medo de não respirar sem recuar. Medo de que o medo de entrar no medo seja maior do que o medo de sair do medo. Medo de não ser convincente na cama, persuasiva no silêncio, carente no fôlego. Medo de que a alegria seja apreensão, de que o contentamento seja ansiedade. Medo de não soltar as pernas das pernas dele. Medo de soltar as pernas das pernas dele. Medo de convidá-lo a entrar, medo de deixá-lo ir. Medo da vergonha que vem junto da sinceridade. Medo da perfeição que não interessa. Medo de machucar, ferir, agredir para não ser machucada, ferida, agredida. Medo de estragar a felicidade por não merecê-la. Medo de não mastigar a felicidade por respeito. Medo de passar pela felicidade sem reconhecê-la. Medo do cansaço de parecer inteligente quando não há o que opinar. Medo de interromper o que recém iniciou, de começar o que terminou. Medo de faltar as aulas e mentir como foram. Medo do aniversário sem ele por perto, dos bares e das baladas sem ele por perto, do convívio sem alguém para se mostrar. Medo de enlouquecer sozinha. Não há nada mais triste do que enlouquecer sozinha. Você tem medo de já estar apaixonada.
Fabrício Carpinejar.
Fabrício Carpinejar.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Desisto
~~~~~~~~~~~~~~~~♥~~~~~~~~~~~~~~~~~
Tento pegar todas essas memórias e guardá-las. Não em um lugar escuro, onde posso nunca mais encontrá-las; mas sim, em um compartimento especial, onde mantenho todas as memórias boas. Cada vez que penso em seu rosto, seus olhos parecem tão ternos e ao mesmo tempo tão distantes como sempre os vi. Seu sorriso fácil, cada vez que falava uma besteira, ainda está lá.
Hoje, tudo parece diferente... Aquela sensação de que eu achara tudo o que havia procurado desapareceu. Parece que nem nos conhecemos mais: retornamos ao status de "desconhecidos". E não é a distância, nem o silêncio, que nos colocou ali. Foi algo maior. Não sei o que é ainda, mas interpretarei como um sinal. Sinal de que alguma coisa está pra mudar, por isso estou desistindo. Pra você, pouca diferença faz, pelo simples fato de que eu nunca fiz a diferença. Mas para mim, essa é a minha maneira de recomeçar e tentar algo diferente. De fazer a diferença na vida de alguém que realmente possa valer o esforço.
sábado, 11 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Agonia
Há tempos não sentia tal agonia. Duas horas da manhã... já era suposto ela estar dormindo. Mas nada. Mesmo assim, apaga as luzes e deita na cama. O sono não chega. Vira-se de um lado para o outro, abraça seu inseparável urso de pelúcia. Agonia, agonia, agonia. Seus olhos não conseguem se acostumar com a falta de luz: tudo parece mais sombrio do que de costume. Algo feito durante o dia a fez pensar? Não; algo que lhe foi dito? Não. Ela está apreensiva por ter que enfrentar seus próprios medos. Já crescida, não se preocupa mais com o monstro escondido alternadamente embaixo de sua cama e atrás de sua porta. Não precisa mais dormir de luz acesa. O medo se esconde dentro da sua própria cabeça.
A noite de verão está anormalmente fria, o que só agrava mais a sensação de solidão. É, solidão... a agonia ao mesmo tempo a esmagava a impedia de chorar... quem sofreu mais foi o urso, cada vez mais esmagado pelo abraço na tentativa de preencher o vazio repentino. Olha para as paredes brancas, para a janela pouco iluminada - ainda não havia se acostumado com a escuridão. Decide então, colocar seus fones de ouvido e tentar se cansar, como quase sempre acontecia. Contrariando o "protocolo", escuta músicas melancólicas. Nada ainda. Meia playlist depois, desliga. Entorpecida, torce para que tudo, a partir de agora, dê certo. Enfim, fecha os olhos para uma noite estranha, onde nada parecia normal, nem mesmo ela.
A noite de verão está anormalmente fria, o que só agrava mais a sensação de solidão. É, solidão... a agonia ao mesmo tempo a esmagava a impedia de chorar... quem sofreu mais foi o urso, cada vez mais esmagado pelo abraço na tentativa de preencher o vazio repentino. Olha para as paredes brancas, para a janela pouco iluminada - ainda não havia se acostumado com a escuridão. Decide então, colocar seus fones de ouvido e tentar se cansar, como quase sempre acontecia. Contrariando o "protocolo", escuta músicas melancólicas. Nada ainda. Meia playlist depois, desliga. Entorpecida, torce para que tudo, a partir de agora, dê certo. Enfim, fecha os olhos para uma noite estranha, onde nada parecia normal, nem mesmo ela.
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Gotta be sombody
Desta vez, eu pergunto como deve ser
Encontrar a pessoa para esta vida
A pessoa que todos nós sonhamos, mas apenas sonhos não são suficientes
Então eu estarei esperando por algo real
Eu saberei disso pelo sentimento
O momento quando nós nos encontrarmos
Irá aparecer como uma cena, direto no telão
Então, eu estarei segurando a minha respiração, até o final
Até aquele momento quando
Eu encontrar a pessoa com quem ficarei junto para sempre
Porque ninguém quer ser o último ali
Porque todo mundo quer se sentir como se alguém se importasse
Alguém para amar com minha vida nas suas mãos
Deve haver alguém assim para mim
Porque ninguém quer continuar por si só
Todo mundo quer saber que não está sozinho
Alguém que sinta as mesmas coisas em algum lugar
Deve ter alguém para mim lá fora
Encontrar a pessoa para esta vida
A pessoa que todos nós sonhamos, mas apenas sonhos não são suficientes
Então eu estarei esperando por algo real
Eu saberei disso pelo sentimento
O momento quando nós nos encontrarmos
Irá aparecer como uma cena, direto no telão
Então, eu estarei segurando a minha respiração, até o final
Até aquele momento quando
Eu encontrar a pessoa com quem ficarei junto para sempre
Porque ninguém quer ser o último ali
Porque todo mundo quer se sentir como se alguém se importasse
Alguém para amar com minha vida nas suas mãos
Deve haver alguém assim para mim
Porque ninguém quer continuar por si só
Todo mundo quer saber que não está sozinho
Alguém que sinta as mesmas coisas em algum lugar
Deve ter alguém para mim lá fora
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